Essa obra chama-se Slings (Tipoias) e é de autoria de Nnenna Okore.
O fundamento do trabalho de Nnenna Okore é sua vida cotidiana. A artista parte de objetos que encontra, desde jornais e revistas até tecidos variados, e neles executa diferentes procedimentos como colagem, costura, bordado ou tingimento, deformando-os para remoldá-los. O resultado são esculturas em que os materiais reciclados ganham nova dimensão e significado, levantando questões relacionadas com superprodução, excesso e desperdício. Na obra Slings, a artista enrola vários grupos de jornais diversos como pergaminhos, formando conjuntos assimétricos, de aparência orgânica e visceral, envoltos por uma cinta de juta grossa. Ainda que suspensas, as esculturas encontram-se dispostas na parede como se a sua superfície branca e lisa orientasse a leitura dos trabalhos, tal qual uma narrativa linear. Nnenna Okore confere uma nova aura aos folhetins, ao deslocá-los e privá-los de sua função informativa, ao mesmo tempo em que os engaja num protesto contra o excesso, tomba-os sobre paredes expográficas na forma de instalação.
(fonte: http://www.bienal.org.br/FBSP/pt/29bienal/participantes/Paginas/participante.aspx?p=172)
Segue uma foto com detalhe da obra (lembrando que você clicar nas fotos para ampliá-las). O foco não ficou muito bom, mas só para ter uma noção melhor.
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