Essa foto é da obra Tudo Certo de Marcelo Silveira. Não gostei muito da foto, mas já estão acabando as fotos dessa Bienal de Arte de São Paulo. Acho que só vou postar mais uma foto depois dessa.
Marcelo Silveira tem-se dedicado à construção de objetos, esculturas e instalações feitas de cajatinga, madeira de árvore encontrada, muitas vezes já tombada, no entorno de Gravatá, cidade no Agreste de Pernambuco, onde nasceu e passou a infância. Em Tudo certo, o artista aproxima e embaralha, sobre área ampla do piso, dezenas de placas delgadas de cajatinga, resultado de desbaste rigoroso de grossas toras de um tronco único. Embora nenhum desses volumes evoque, individualmente, formas ou significados conhecidos, arranjados como conjunto sugerem a improvável vizinhança das ideias de fluxo e de imobilidade, de um tempo instável e de um outro ancorado em tradições. Inconstância semelhante é encontrada nas colagens que Marcelo Silveira tem produzido em anos recentes: são imagens feitas de fotografias encontradas em fontes diversas, que são cortadas e rearranjadas pelo artista de modo único. O mesmo processo está envolvido na criação de Paisagem, colagens que oscilam entre a legibilidade e a ilegibilidade de seus referentes, dos quais apenas fragmentos são reproduzidos. São imagens que existem somente no intervalo vago entre a transparência e a opacidade dos seus potenciais significados.
(fonte: http://www.bienal.org.br/FBSP/pt/29Bienal/Participantes/Paginas/participante.aspx?p=97)
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arte
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